segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Fotos - Curso de formação em Movimento Estudantil (ago/2012)

Fotos do Curso de Formação em Movimento Estudantil, realizado dia 25 e 26 de agosto de 2012, em Dourados - MS
Muito debate e novas idéias no movimento foram surgindo.
Aguardem novas movimentações













domingo, 26 de agosto de 2012

Vereador Vicente Lichoti de Nova Andradina lança candidatura!!!

O Mandato Alternativo inovou mais uma vez lançando no último sábado (18), de uma forma inusitada, a Campanha para reeleição do Vereador Vicente Lichoti. O lançamento reuniu apoiadores e voluntários num passeio ciclístico pelas principais ruas e avenidas do nosso município. A saída ocorreu em frente ao Comitê Eleitoral da Coligação "Mudança de Verdade" e finalizou-se com um ato em frente ao Ginásio de Esportes. A mobilização foi bem recebida pela população. Vicente ressaltou que "A energia da nossa militância, não é produzida por 'gasolina' e sim pelo sonho de uma sociedade mais justa e solidária, construída pelas mãos de todos os nova-andradinenses."


sábado, 18 de agosto de 2012

Curso de Formação Política em Movimento Estudantil - Dourados - MS

A juventude da Articulação de Esquerda de Dourados, convida todos/as militantes do movimento estudantil para participarem de um espaço de formação política, para aprofundarmos o debate sobre o próprio movimento no Brasil e na região.


Nota de pesar da Juventude do Partido dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul



A Secretaria Estadual da Juventude do Partido dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul, vem por meio desta expressar o profundo pesar e consternação que sentem seus membros com o falecimento da companheira Margarida Marques, a Margot.
            Ícone da comunicação, da esquerda e representante valorosa de todos aqueles que diariamente lutam incansavelmente por um mundo mais justo, um mundo socialista, Margot, com sua elegância e força, mas acima de tudo com sua capacidade de enxergar em si e no outro a mudança que queremos ver no mundo, nos ensinou que inteligência sem humildade, gera arrogância. Que indignação sem luta é rebeldia sem causa. Que para transformar o mundo, precisamos invariavelmente, transformar a nós mesmos.
            Lição esta, que nós enquanto organização de juventude partidária, enquanto jovens engajados na política, enquanto trabalhadores que enfrentam todos os dias a luta de classes, levaremos para toda a vida.
Margot foi acima de tudo um ser humano na melhor forma e conteúdo que sugere a expressão. Com o seu falecimento, o Partido dos Trabalhadores perde um pouco de sua alma. A comunicação perde um pouco de sua eloquência. Os indígenas, quilombolas, mulheres perdem um pouco de sua voz. A juventude perde um pouco de seu referencial.
            Margarida fará falta na luta diária por um MS, um Brasil e um Mundo em que realmente todos sejam iguais. Mundo esse que exige que sejamos mais Revolucionários, que sejamos mais Socialistas, Democráticos e de Massas, como foi nossa querida Margot.

Secretaria Estadual da Juventude do PT- MS,
 Campo Grande, 18 de agosto de 2012.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Uma nova política de uma nova geração, por Bruno Elias


“Vocês não nos deixam sonhar. Nós não os deixaremos dormir” 


O Brasil vive um momento desafiador. Ao mesmo tempo em que é palco de conquistas sociais reconhecidas pelos seus e pelo mundo, possui a maior geração de jovens de sua história: somos aproximadamente 50 milhões de brasileiros, com idade entre 15 e 29 anos.

Por muito tempo, ao se falar de juventude, era comum o recurso ao saudosismo. Em oposição aos engajados da “geração de 68”, a nova geração de jovens seria apática, despolitizada e quando muito teria tido seu último suspiro político nas mobilizações estudantis do Fora Collor. Desconstituía-se, assim, não só a memória de ações reais de toda uma década, como a própria idéia de participação, organização e ação coletiva contemporânea.

A Geração Coca-Cola, cujos heróis “morreram de overdose” e perguntou “Que país é esse?”, lutou e participou ativamente das mudanças políticas dos anos seguintes. Nas eleições, votou em sua maioria pela mudança em 2002 e por sua continuidade em 2006 e 2010.  De estatística das desigualdades sociais nas décadas perdidas passaram a ser alcançados pelas políticas sociais e pelo crescimento econômico dos últimos anos.

É com este país em mudança que uma nova geração de jovens entra em cena. Contrariando o senso comum de certos formadores de opinião e meios de comunicação, a estabilidade democrática e as novas tecnologias potencializaram novas formas de participação da juventude. Conectada ao mundo a partir da internet, percebemos nas redes sociais, na ação comunitária ou nas marchas libertárias dos últimos meses, uma atuação coletiva cada vez mais diversificada.

Batalhando no trabalho e nos estudos, a atual geração de jovens é otimista em relação ao país, mas quer muito mais. Vivendo uma fase da vida em que o indivíduo processa de maneira intensa seus conflitos, decisões e sua inserção na vida social, os jovens estão cada vez mais atraídos por novas bandeiras. Tendo parte da agenda de inclusão social atendida pelos avanços dos últimos anos, ganham força as reivindicações ligadas à liberdade, autonomia e experimentação.

Parte importante desta juventude já não se enxerga no jeito “tradicional” de fazer política. Contando com poucos representantes nos espaços de poder e atenta às denúncias de corrupção, deseja mais do que ações pontuais contra malfeitos com a coisa pública. O anseio é por mudanças mais profundas, algo que um grande debate público sobre a reforma política – para além dos gabinetes dos beneficiados pelo atual modelo - poderia mobilizar.

Entre os próprios partidos políticos, são poucos os que levam o tema juventude a sério. Quando não são tratados como meros tarefeiros, a visão dominante e instrumental encara a juventude como “celeiro de quadros”, a serem formados para o futuro. A compreensão do jovem como sujeito político do presente, capaz de participar da renovação do projeto político dos partidos, permanece como um grande desafio.

Um partido como o PT, por exemplo, não entende porque tem quase 30% da preferência do eleitorado, mas perde apoio nas novas gerações. O fato é que para grande parte dos jovens, o partido já é visto como igual aos demais partidos tradicionais. A crescente institucionalização, o refluxo do debate ideológico e a ausência de discurso e diálogo com as novas redes da juventude reforçam este estigma.

Querendo ou não, os partidos políticos serão chamados a fazer esse debate nos próximos anos. Nas próximas disputas eleitorais, a mera estratégia de comparar os governos petistas com os governos tucanos, apesar de importante, não será suficiente. Aos jovens será fundamental que os partidos apresentem uma agenda de conquistas e mudanças para o futuro, já que muitos pela idade não vivenciaram com tanta nitidez o contraste entre um e outro modo de governar.

Ao ser fundado, o PT promoveu um grande encontro entre a geração de jovens que lutou contra a ditadura e a jovem classe operária presente nas mobilizações da década de 1970 e 1980. É hora do PT surpreender mais uma vez, apostando nas suas novas gerações e na afirmação de um projeto democrático e popular que ganhe corações e mentes da juventude.

Bruno Elias
 (@_brunoelias) é estudante de Serviço Social da Universidade de Brasília e Coordenador de Relações Internacionais da Juventude do PT

Nota da JPT sobre a aprovação do sistema de cotas no Ensino Superior Público



A Juventude do Partido dos Trabalhadores manifesta publicamente o seu contentamento pelo PLC 180/08 (Projeto de Lei da Câmara, número 180 do ano de 2008), aprovado no último dia 7 de agosto, que regulamenta o sistema de cotas no ensino superior público.

O projeto traz um sistema que destina no mínimo 50% das vagas nas universidades e institutos públicos federais a estudantes oriundos integralmente do ensino médio público e com baixa renda familiar, estabelecendo ainda o recorte racial de acordo com a proporcionalidade da população negra, indígena e parda em cada estado, de no mínimo 25% das vagas a estes estudantes, de acordo com os dados do último levantamento do IBGE, unindo assim critérios sociais e raciais.
As políticas de ações afirmativas, aprofundadas sob o governo do PT, visam superar as desigualdades históricas as quais uma grande parcela de nossa população, majoritariamente negra, está submetida. A garantia do acesso a bens e serviços públicos, ainda hegemonizados pelas elites, é fundamental para o processo de reparação. É importante lembrar que a escravidão colonial, que estruturou o desenvolvimento do capitalismo do nosso país, sequestrou e escravizou os povos negros, da mesma forma que dominou e oprimiu os povos indígenas, os afastando do exercício pleno da cidadania, não lhes dando qualquer oportunidade de acesso a educação formal, em especial o ingresso ao ensino superior.
O Partido dos Trabalhos tem como um dos seus pilares fundamentais a luta contra o racismo, as opressões e a construção de uma sociedade que alcance a igualdade racial, de gênero e social. Nesse sentido, compreendemos de forma estratégica a implementação emergencial do sistema de cotas na educação brasileira, combinando ações de reparo histórico ao nosso compromisso com a superação das desigualdades.
Seguiremos em luta!
O filho do pedreiro vai poder virar doutor” – Ex-Presidente Lula
Brasília, 09 de Agosto de 2012.
Juventude do Partido dos Trabalhadores

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

A Juventude de Campo Grande está morrendo?

A Juventude de Campo Grande está morrendo?





Campo Grande tem um número de habitante de aproximadamente 800 mil, dessa população 217 mil são jovens de 14 a 29 anos (Censo IBGE 2011). São 217 mil pessoas que convivem diariamente com a sensação de violência tão comum no município de Campo Grande e também em todo o Brasil. No mapa da violência mundial, o Brasil ocupa a terceira posição em questões de assassinatos de jovens, perdendo apenas para a Colômbia e a Venezuela, mostrando assim que os países latino-americanos são os grandes focos da violência mundial, chegando a ser 16 vezes maior que os países da Europa.
Segundo o Mapa da Violência 2011, Mato Grosso do Sul possui o município com as maiores taxas médias de homicídios de jovens, chegando a 107,2 (em 100 mil) o número de jovens mortos em Coronel Sapucaia, cidade que faz divisa com o Paraguai. Campo Grande possui a taxa de homicídios de jovens de 60,6 (em 100 mil), a taxa de suicídio é de 5,8 (em 100 mil) e as mortes de jovens em acidentes de trânsito alcança a taxa de 44,8 (em 100 mil). Esses números só tendem a crescer devido à deficiência do poder público em oferecer políticas públicas que atendam essa parcela da população.
A opinião popular e os meios de comunicação acabam colocando a figura do jovem de forma estereotipada.  É comum vermos a ligação da juventude com símbolos e expressões que o acusam de ser o causador de uma violência, que na verdade o próprio é vítima. A forma como a violência juvenil é apresentada pela mídia sempre enfoca a vítima, por exemplo, que morre assassinado, e este sendo referido como uma espécie de “mau elemento” deveria mesmo é morrer já que está fora dos padrões da sociedade. Dessa forma a violência acaba sendo transmitida como uma forma de espetáculo que atrai e dá audiência para quem a fornece.
O fato é que a juventude sempre torna-se a primeira e maior vítima de todo o tipo de exclusão. A vulnerabilidade social faz dos/as jovens, alvos do desemprego, gerando a marginalização e a exclusão da sociedade. Os/as jovens acabam por refletir a essa situação com comportamentos de delinquência juvenil, apatia política, inconformismo, revolta, uso de substâncias psicoativas, envolvimento em tráfico de drogas e até promiscuidade sexual. Os que mais sofrem algum tipo de violência, são os/as jovens pobres e esquecidos pelo poder público.
Não podemos nos calar diante de uma situação de violência tão alarmante. A violência em Campo Grande já tomou padrões assustadores que pouco são expostos nos debates políticos. Já passou da hora dos/as jovens de Campo Grande terem acesso às Políticas Públicas para a Juventude, à educação de qualidade, saúde, assistência social, segurança pública, espaços públicos de lazer, qualificação profissional e a expansão de atividades de esporte, cultura e lazer. A juventude merece ser reconhecida como sujeito de direitos.
A juventude quer viver, e não morrer, em Campo Grande. É nosso dever lutar por uma sociedade justa, igualitária, fraterna, onde nenhum jovem, nem ninguém, seja discriminado em razão de idade, etnia, raça, cor, sexo, estado civil, orientação sexual, atividade profissional, religião, convicção política, deficiência física, mental, sensorial, aparência pessoal, ou qualquer singularidade ou condição social. Acorda Campo Grande! Chega de Violência e Extermínio de Jovens!


Walkes Vargas
Psicólogo e Militante da Pastoral da Juventude
Juventude da Articulação de Esquerda - Campo Grande - MS

Mapa da Violência 2011 - Os jovens do Brasil


Uma radiografia das mortes violentas de nossos jovens

Como a violência tem levado à morte os jovens brasileiros nas capitais, Estados, grandes conglomerados urbanos e municípios?  Ajudar a encontrar resposta a essa pergunta é uma das propostas do Mapa da Violência 2011 – Os Jovens do Brasil, lançamento conjunto do Ministério da Justiça e do Instituto Sangari, braço social da Sangari.




sábado, 11 de agosto de 2012

12 de Agosto - Dia Internacional da Juventude

12 de agosto - Dia internacional da Juventude
Reconquistar A Une 
Juventude da Articulação de Esquerda - PT 
"Ou os estudantes se identificam com o destino do seu povo, com ele sofrendo a mesma luta, ou se dissociam do seu povo, e nesse caso, serão aliados daqueles que exploram o povo". Florestan Fernandes



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