segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Relato do curso de criação e gestão de centro acadêmicos (CA’s) realizado em Dourados – MS, nos dias 24 e 25 de novembro de 2012.


Durante os dias 24 e 25 de novembro de 2012, realizamos em Dourados – MS, a primeira edição do curso de criação e gestão de centros acadêmicos para estudantes das universidades de nosso município.
O curso tinha o objetivo de auxiliar os estudantes, principalmente, os que estão iniciando no movimento estudantil - ME, a articular uma entidade de base dentro da universidade, ter conhecimento da politica do movimento estudantil e algumas regras burocráticas para a gestão da entidade.
Contamos com a presença de companheiros outros estados de para mediar os espaços, como o companheiro Jonatas Moreth, estudante de Serviço Social da UnB, diretor da União Nacional dos Estudantes e da secretaria nacional da Juventude do PT, do companheiro Diego Piritini, estudante de Agronomia da UFSM e da coordenação nacional (gestão 2011-2012) da Federação Nacional dos Estudantes de Agronomia do Brasil – FEAB e do companheiro Sergio Anastácio, estudante de História da UFMS e da secretaria estadual da JPT/MS.
Nossa programação contou com duas tardes no final de semana, iniciamos com a história da universidade brasileira e suas contradições e a história da União Nacional dos Estudantes – UNE, finalizando esta primeira parte com nosso debate de Universidade Democrática e Popular, também debatemos sobre a importância do movimento estudantil para os estudantes com 3 perguntas clássicas como “o que é?, porque?, pra que?”. Iniciamos o segundo dia, com o debate da Rede do Movimento Estudantil e o papel do centro acadêmico, sobre a cartilha de trabalho de base da JAE e o debate do ciclo vicioso do ME e finalizamos discutindo sobre o Movimento Estudantil e a Sociedade com a interligação do ME com movimentos sociais e partidos políticos.
Os estudantes que participaram são, principalmente, do primeiro e segundo ano da universidade, estudantes que estão iniciando sua militância no movimento estudantil. Podemos perceber a disposição na busca dos conhecimentos para conhecer mais profundamente as entidades de base e o debate da universidade democrática e popular.
Nesse espaço de formação, nos aproximamos dos estudantes para o debate da universidade, promovendo integração entre os participantes e conversas puderam ser feitas. Conseguir um bom espaço, com infraestrutura adequada, com o café da tarde para os estudantes.
Estamos planejando novos encontros com os estudantes universitários, também com os secundaristas, com novos debates e novas perspectivas de desenvolvimento da nossa politica nas escolas e nas universidades. 





Kit do curso entregue aos estudantes 
(Cartilha de trabalho de base, caderno de textos e DVD com documentários)


terça-feira, 9 de outubro de 2012

Vitórias do conjunto do PT em MS

Todas as vitórias do PT devem ser comemoradas pela juventude da corrente. PÉ importante mencionar a vitória de alguns companheiros e ratificar a importância de serem eleitos para o conjunto do PT.

Um dos deputados estaduais mais atuantes nas causas da juventude sul-mato-grossense assume a partir de primeiro de janeiro a cadeira de prefeito da Cidade Branca, Corumbá.


Paulo Duarte venceu a eleição no município com ampla maioria e com propostas que contemplam em grande medida os anseios da

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Vitórias importantes para a Juventude de MS nestas Eleições 2012

Este processo eleitoral foi intenso em todos os municípios do Estado de Mato Grosso do Sul, alguns tiveram embates importantes para PT no Estado. E a cada eleição, em cada município  a juventude sai cada vez mais fortalecida com a ampliação das propostas

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Assinatura do Pacto pela Juventude em Naviraí - MS

Em Navirai, a juventude se reuniu e debateu o Pacto pela Juventude. Um movimento que fortaleceu o debate de juventude no município.
Nos dias 20 e 21 de setembro, os jovens de Naviraí foram debater junto ao candidato a prefeito Leo Matos e vice-prefeito Jair do IBGE as propostas do Pacto pela Juventude e assinaram em comicio realizado posteriormente, com a participação de Jonatas Moreth - Diretor da União Nacional dos Estudantes - UNE.



Mobilização do PT em Mundo Novo - MS

Mundo Novo é um município do Interior do MS próximo a fronteira com o Paraguai, mas também faz divisa com o Estado do Paraná.

É uma região com forte presença do tráfico. Em 1999, a mando do vice prefeito, a prefeita do PT Dorcelina  


Forlador foi assassinada. Em 2000, o PT ganha novamente ás eleições agora com o companheiro Humberto Amaducci. 

Agora novamente estamos na disputa. Mundo Novo é um município muito politizado e está dividido ao meio, 
eleições polarizadas. Lá o partido é muito vivo.

Fizemos um grande comício. Contou com a presença de 4.000 pessoas. Parece pouco? Informo a todos que o 
município tem apenas 18.000 habitantes e 13.000 eleitores..

Ou seja, 1/3 dos eleitores foram para rua com sua bandeira vermelha acompanhar o comício. Este é o Partido 
dos Trabalhadores!!! Parabéns companheirada!!!



Jonatas Moreth - Diretor da UNE e da secretaria nacional da JPT



terça-feira, 18 de setembro de 2012

Assinatura do Pacto da Juventude em Maracaju - MS

O PT em Maracaju realizou, dia 13 de setembro, a caminhada da juventude e a assinatura do pacto pela juventude por nosso candidato a prefeito Alberto do PT. O movimento mobilizou e articulou a pauta de juventude no município realizando estas atividades. Contou com a presença de Jonatas Moreth - Diretor da UNE e da secretaria nacional da JPT. É Maracaju discutindo Juventude!!!







Assinatura do Pacto pela Juventude em Mundo Novo - MS

A assinatura do pacto pela juventude em Mundo Novo (dia 09/set) pelos companheiros Humberto e Nivaldo e a chapa de Vereadores da coligação foi muito bom. Companheiros/as de Mundo Novo articularam e mobilizaram os jovens daquela pequena cidade. Foi surpreendente a mobilização dos companheiros, em torno de 500 pessoas na rua, entre jovens, pais, mães, trabalhadores e trabalhadoras que discutiram um pouco das políticas de juventude para o município.
Parabéns aos companheiros e companheiras de Mundo Novo. Rumo a vitória!!!


segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Pacto da Juventude 2012

Companheiros e companheiras
A Juventude da Articulação de Esquerda - JAE do PT, está organizando atos públicos em algumas cidades do estado do Mato Grosso do Sul para firmar compromissos de nossos candidatos com a Juventude. 
Em breve teremos novas informações. 
Participe!!!



10% do PIB para Educação e a necessidade de reformas estruturais


Por Jonatas Moreth
Há um bom tempo que os Movimentos sociais não construíam uma pauta de tamanha unificação. Da UNE a CNTE, da CUT ao MST: todos saíram às ruas reivindicando que no novo PNE – Plano Nacional de Educação seja aprovada a meta de investimento mínimo de 10% do PIB para Educação Pública nos próximos 10 anos.
O PNE tem causado muitos debates e polêmicas e já tramita no Congresso Nacional há mais de um ano. No mês passado tivemos uma importante vitória nesta luta: Após muita pressão dos Movimentos Sociais e um ato organizado pela UNE no dia da votação do projeto na Comissão Especial da Câmara conseguimos aprovar por unanimidade a emenda do Deputado Paulo Rubem (PDT/PE). Esta emenda determina que nos primeiros 5 anos de vigência do PNE seja investido no mínimo 7% do PIB para a educação pública, e ao completar 10 anos alcancemos o patamar de 10%. Frise-se que é investimento na educação pública!

Foi uma vitória do movimento social diante da instansigência da área econômica do Governo Federal que defendia ser inviável o investimento maior do que 8% no próximo decênio. Na mesma linha, o Ministro da Educação Aloísio Mercadante concedeu declarações logo após a aprovação dizendo “que seria muito difícil alcançar essa meta. Seria como colocar um MEC dentro de outro MEC”. Neste debate o Governo foi derrotado. Foi tão derrotado que a Ministra das Relações Institucionais Ideli Salvati tem mobilizado a base governista para assinar um recurso que levaria o debate do PNE para o plenário, onde poderia ser apresentado novas emendas, ao invés de ir direto para o Senado.
No entanto, após reunião da UNE com a presidenta Dilma e o Ministro Mercadante parece que o Governo mudou de ideia e começou a ceder aos anseios do povo. Agora a posição oficial do Governo é a seguinte: Nós topamos os 10% do PIB desde que o Congresso aprove que 50% do fundo social do pré sal e 100% dos Royalties sejam destinados para Educação, alegando inclusive que esta é a única forma de alcançar a meta.
Em que pese ser um avanço devemos ver essa proposta com bastante ressalvas. Em primeiro lugar porque o Governo ao invés de se comprometer de fato com a proposta, condiciona isto a aprovação de medidas via Congresso Nacional. Aprovação esta muito difícil de ser alcançada tendo em vista que depende de negociações com Prefeitos e Governadores e com um Congresso heterogêneo e com vários interesses locais e temáticos.
Em segundo lugar porque a vinculação de 100% dos Royalties para Educação é proposta polêmica e não consensual. Em que pese a necessidade de se priorizar a educação, existem em nosso país áreas subfinanciadas e que são imprescindíveis para o nosso desenvolvimento soberano que contam com forte força social dificultando a ação unitária, das quais podemos citar a saúde, combate a miséria, ciência e tecnologia e investimento em infra-estrutura.
O que ocorre é que o Governo mais uma vez opta pelo caminho mais fácil e se recusa a mexer nos privilégios da nossa atrasada elite nacional fazendo profundas reformas estruturais, em especial no setor financeiro e tributário, alterando assim, os rumos de nosso desenvolvimento. Não, Ministro Mercadante! Os 50% do fundo social e 100% dos royalties do pré sal não são a única forma de alcançarmos a meta do PNE. Existem outras e passam pela diminuição do superávit primário, pela auditoria da dívida pública, por uma reforma tributária com taxação de heranças e grandes fortunas e uma agressiva política de redução de juros.
Que tomemos as ruas, escolas e Universidades em defesa da educação pública casado com a luta por reformas estruturais que mude os rumos de nosso desenvolvimento em vistas a obtenção de mais investimentos para o Estado cumprir o seu papel. Uma luta não está dissociada da outra. Pelo contrário, se complementam!
*Jonatas Moreth é Diretor da UNE e Coordenador de Movimentos Sociais da JPT


A Universidade Privada no Brasil de hoje


Por Tábata Silveira
73% dos estudantes universitários brasileiros estão em universidades privadas, comunitárias ou confessionais. E este fenômeno tem consequências no processo de desenvolvimento do país.
A partir do governo Lula, nossa geração presenciou uma série de mudanças nas políticas de acesso ao ensino superior brasileiro, tais como o Prouni (Programa universidade para Todos), a UAB (Universidade Aberta do Brasil), o Reuni (Programa de reestruturação e expansão das Universidades Federais), a construção de 14 novas universidades e de mais de 100 novos campi espalhados pelo interior do país, além da aprovação de uma política de ações afirmativas, entre outras iniciativas.
Nos últimos dez anos dobrou a proporção dos jovens matriculados no ensino superior. Há uma diferença abissal entre a realidade e o passado próximo, quando o Estado brasileiro estava em mãos tucanas, a idéia de fazer um curso superior passava muito longe do projeto de vida da juventude, que não fugia muito do “caminho natural” de tentar completar o ensino médio, trabalhar a vida inteira, e apenas em alguns casos conquistar a casa própria e “ascender” socialmente.
“O Brasil precisa de gente que não se contenta com pouco!”
Contudo, em que pese os avanços, no seu conjunto estes programas ainda não constituem uma verdadeira reforma universitária, que implica em repensar o ensino superior na sua totalidade (seus objetivos, os currículos, os conteúdos, os métodos, o sistema de ingresso, a oferta de vagas, a assistência estudantil, o cumprimento do tripé ensino-pesquisa-extensão, o investimento, as concessões e o compromisso estatal de garantir tudo isso).
O Prouni, que garante o acesso para quem tem bom desempenho no ENEM e renda de até um salário mínimo per capita comprovada, não garante permanência. Ainda que não seja cobrada a mensalidade, os demais preços na universidade privada são caros, incompatíveis com o salário mínimo comprovado pelos estudantes bolsistas, que, com algumas exceções dentre os cursos da saúde, não recebem nenhum outro auxílio para alimentação, cópias, transporte, moradia ou creche.
Além dos bolsistas, nessa mesma condição se encontra um sem-número de estudantes que trabalham para pagar os estudos. Gente que via de regra demora muito mais pra completar o curso e que, quando se forma, além do canudo, recebe de presente uma impagável dívida contraída através de sistemas de financiamento, com facilidades burocráticas e juros absurdos.
A universidade privada é muito menos democrática que a pública. Isso se expressa no processo de admissão dos docentes e funcionários, nos conteúdos, nos métodos e na quase inexistência de mecanismos de participação discente; no poder absurdo das mantenedoras, que lucram muito cumprindo mal o papel que o Estado lhes terceirizou. E por isso não é nenhum exagero denunciar a mercantilização do ensino superior no país, que é um jeito de dizer que esses espaços estão se convertendo, mais a cada dia, em empresas cujo objeto é o estudante e o objetivo é o lucro, além de em suas salas de aula fazer propaganda para dar legitimidade ideológica ao capitalismo.
Um exemplo disso é o da PUC do Rio Grande do Sul, onde os estudantes não têm direito de sequer fazer movimento estudantil (a reitoria proíbe expressamente a panfletagem, a afixação de cartazes, a passagem em sala, as reuniões em salas fora do horário de aula). E se o estudante tiver alguma reclamação, deve se dirigir à Ouvidoria. O procedimento é igual ao de uma empresa, onde o seu dono, neste caso o Reitor, jamais dá as caras.
E por falar em movimento estudantil…
A direção majoritária da União Nacional dos Estudantes trata deste tema de um modo superficial e contraditório. Muito preocupada em elogiar o governo pela ampliação do acesso à universidade, a direção majoritária da UNE se furta de fazer o debate sobre a regulamentação do ensino privado, no sentido de discutir e lutar com os e as estudantes por democracia, assistência estudantil, qualidade do ensino e até mesmo pelo fechamento das desqualificadas faculdades privadas, fabriquetas de diplomas, que não param de brotar no país. E nem mesmo a oposição de esquerda (setor hegemonizado pelo PSOL) e a ANEL (PSTU) têm feito essa leitura e esse debate de forma consequente.
A organização do movimento estudantil de base, nessas universidades, encontra mais dificuldades do que na pública. Em que pese haver um grande volume de demandas estudantis, que são o principal motor do movimento, são diversos os bloqueios para os estudantes que querem se organizar. Se a maioria trabalha, essa maioria não tem tempo para atuar no ME. As reivindicações são dirigidas ao reitor, escolhido pela mantenedora, que sendo uma empresa tem muito mais compromisso com a sua margem de lucro do que com a garantia de direitos. Na maioria dos casos, justamente pelos motivos anteriores, não há cultura de participação e de movimentação estudantil.
As principais bandeiras de luta do movimento estudantil nas instituições privadas são: pela revogação ou o não-aumento das mensalidades; por mais bolsas de iniciação científica e mais pesquisa e extensão de verdade; por assistência estudantil (transporte, moradia, descontos e alimentação de qualidade, creche); pela regulamentação do ensino superior. Contudo, a reivindicação que deve orientar a luta dos e das estudantes deve ser a democratização da universidade. O fato de se tratar de iniciativa privada não pode conferir-lhes o direito de conservar uma estrutura medieval, ou monocrática, no seu interior. Quando os estudantes participam democraticamente das tomadas de decisões em todas as instâncias da universidade, como diria Olívio Dutra, ao invés de meros objetos, passamos a ser sujeitos da educação.
*Tábata Silveira é estudante de Direito da PUC-RS, bolsista do ProUni e diretora de Movimentos Sociais da UNE.
Fonte:   Página13 nº 111 ago 2012 (1,3 MiB, 87 hits)

Por que a UNE me representa e, mais que isso, por quê a disputo?



É comum, no atual momento de organização do movimento estudantil brasileiro, escutarmos frases, ou até mesmo campanhas do tipo: A UNE não me representa. Com todo respeito a manifestação das divergências, mas, sendo coerente com a disputa política, digo, que este tipo de negacionismo é que não me representa.
Também não concordo que a atual União Nacional dos (as) Estudantes, organizada sob a égide de uma política recuada, sem contato real com as lutas sociais no interior e nas bases das universidades brasileiras, seja o ideal daquilo que queremos, em termos de representatividade e combatividade estudantil e social.
É fato que há um entrelaçamento da condução da atual gestão majoritária da UNE com o governo, o que por óbvio causa um refluxo nas lutas e afeta a autonomia da entidade e das posições do movimento estudantil, num cenário de refluxo histórico de todos os movimentos sociais, este tipo de condição agrava mais ainda as possibilidades de enfrentamento ao capitalismo e de avanço nas conquistas estudantis.
Há concordância, em muitos pontos, a respeito dos problemas da UNE, o que não há concordância é com a estratégia de enfrentamento a estes problemas, não acredito que negar a importância desse instrumento histórico das lutas estudantis brasileiras seja o caminho, pois se ele não for usado por um projeto com firme posicionamento em defesa da classe trabalhadora, entendendo que dentro de uma sociedade burguesa os interesses de classes são inconciliáveis, certamente a entidade será usada por outro tipo de projeto, reformista ou pior: burguês, tendo em vista a pluralidade de forças que se organizam no seu interior, por tanto, o caminho pra mim é disputa, a disputa por hegemonia, disputa por dentro, mas sobretudo por fora da entidade, chegando nas bases de organização estudantil, com formação política e ação organizada, respeitando a coerência entre aquilo que se deseja alcançar em termos de lutas e transformações sociais e aquilo que fazemos pra que isso seja concretizado.
Em outras palavras, não negamos a importância desse instrumento histórico, que representa o acúmulo das forças nas lutas dos estudantes no Brasil, e que por isso mesmo ainda possuí forte referência nacionalmente e internacionalmente, e é exatamente por reconhecer essa importância que precisamos disputá-la.
É lamentável que algumas forças políticas que se organizavam e outras que ainda se organizam no interior da entidade, que poderiam estar se somando a um bloco de oposição e aumentando as possibilidades de retomada da entidade, pela esquerda, por meio de um projeto verdadeiramente revolucionário e transformador, tenham tomado caminhos mais fáceis: o primeiro de abandonar a entidade e não mais disputá-la, criando uma entidade paralela isolada, que representa basicamente as opiniões de um partido político sem base, o que não ajuda a solucionar os desafios colocados para o movimento estudantil. O segundo é reduzir suas ações políticas na UNE para meramente garantir espaços na direção da entidade, rebaixando e muito o porque de se organizar nesta, beirando o fisiologismo tão conhecido da direita brasileira, nesse último caso, considerando as forças que ainda se organizam na UNE.
Entretanto, a história é uma magnífica composição, não linear que nos dá muitas possibilidades de pensar ações. Vivemos um momento em que há um aumento inegável das contradições no interior das universidades, devido em parte pelo constante movimento de mecantilização da educação, tanto nas universidades públicas, quanto nas particulares, mas, ao mesmo tempo também pelo acesso de estudantes das classes mais baixas às universidades. É por meio da renovação política, do diálogo e da disputa de mentes e corações, deste novo perfil de estudantes é que poderemos acumular forças para trazer de volta aos caminhos das lutas sociais a nossa entidade estudantil: A União Nacional de Estudantes!
*Ariely de Castro é militante da Articulação de Esquerda, e studante de Serviço Social – Universidade Católica de Brasília  e coordenadora de formação política e movimentos sociais do DCE UCB
PLP-UCB
Fonte: Pagina13 DF

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Fotos - Curso de formação em Movimento Estudantil (ago/2012)

Fotos do Curso de Formação em Movimento Estudantil, realizado dia 25 e 26 de agosto de 2012, em Dourados - MS
Muito debate e novas idéias no movimento foram surgindo.
Aguardem novas movimentações













domingo, 26 de agosto de 2012

Vereador Vicente Lichoti de Nova Andradina lança candidatura!!!

O Mandato Alternativo inovou mais uma vez lançando no último sábado (18), de uma forma inusitada, a Campanha para reeleição do Vereador Vicente Lichoti. O lançamento reuniu apoiadores e voluntários num passeio ciclístico pelas principais ruas e avenidas do nosso município. A saída ocorreu em frente ao Comitê Eleitoral da Coligação "Mudança de Verdade" e finalizou-se com um ato em frente ao Ginásio de Esportes. A mobilização foi bem recebida pela população. Vicente ressaltou que "A energia da nossa militância, não é produzida por 'gasolina' e sim pelo sonho de uma sociedade mais justa e solidária, construída pelas mãos de todos os nova-andradinenses."


sábado, 18 de agosto de 2012

Curso de Formação Política em Movimento Estudantil - Dourados - MS

A juventude da Articulação de Esquerda de Dourados, convida todos/as militantes do movimento estudantil para participarem de um espaço de formação política, para aprofundarmos o debate sobre o próprio movimento no Brasil e na região.


Nota de pesar da Juventude do Partido dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul



A Secretaria Estadual da Juventude do Partido dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul, vem por meio desta expressar o profundo pesar e consternação que sentem seus membros com o falecimento da companheira Margarida Marques, a Margot.
            Ícone da comunicação, da esquerda e representante valorosa de todos aqueles que diariamente lutam incansavelmente por um mundo mais justo, um mundo socialista, Margot, com sua elegância e força, mas acima de tudo com sua capacidade de enxergar em si e no outro a mudança que queremos ver no mundo, nos ensinou que inteligência sem humildade, gera arrogância. Que indignação sem luta é rebeldia sem causa. Que para transformar o mundo, precisamos invariavelmente, transformar a nós mesmos.
            Lição esta, que nós enquanto organização de juventude partidária, enquanto jovens engajados na política, enquanto trabalhadores que enfrentam todos os dias a luta de classes, levaremos para toda a vida.
Margot foi acima de tudo um ser humano na melhor forma e conteúdo que sugere a expressão. Com o seu falecimento, o Partido dos Trabalhadores perde um pouco de sua alma. A comunicação perde um pouco de sua eloquência. Os indígenas, quilombolas, mulheres perdem um pouco de sua voz. A juventude perde um pouco de seu referencial.
            Margarida fará falta na luta diária por um MS, um Brasil e um Mundo em que realmente todos sejam iguais. Mundo esse que exige que sejamos mais Revolucionários, que sejamos mais Socialistas, Democráticos e de Massas, como foi nossa querida Margot.

Secretaria Estadual da Juventude do PT- MS,
 Campo Grande, 18 de agosto de 2012.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Uma nova política de uma nova geração, por Bruno Elias


“Vocês não nos deixam sonhar. Nós não os deixaremos dormir” 


O Brasil vive um momento desafiador. Ao mesmo tempo em que é palco de conquistas sociais reconhecidas pelos seus e pelo mundo, possui a maior geração de jovens de sua história: somos aproximadamente 50 milhões de brasileiros, com idade entre 15 e 29 anos.

Por muito tempo, ao se falar de juventude, era comum o recurso ao saudosismo. Em oposição aos engajados da “geração de 68”, a nova geração de jovens seria apática, despolitizada e quando muito teria tido seu último suspiro político nas mobilizações estudantis do Fora Collor. Desconstituía-se, assim, não só a memória de ações reais de toda uma década, como a própria idéia de participação, organização e ação coletiva contemporânea.

A Geração Coca-Cola, cujos heróis “morreram de overdose” e perguntou “Que país é esse?”, lutou e participou ativamente das mudanças políticas dos anos seguintes. Nas eleições, votou em sua maioria pela mudança em 2002 e por sua continuidade em 2006 e 2010.  De estatística das desigualdades sociais nas décadas perdidas passaram a ser alcançados pelas políticas sociais e pelo crescimento econômico dos últimos anos.

É com este país em mudança que uma nova geração de jovens entra em cena. Contrariando o senso comum de certos formadores de opinião e meios de comunicação, a estabilidade democrática e as novas tecnologias potencializaram novas formas de participação da juventude. Conectada ao mundo a partir da internet, percebemos nas redes sociais, na ação comunitária ou nas marchas libertárias dos últimos meses, uma atuação coletiva cada vez mais diversificada.

Batalhando no trabalho e nos estudos, a atual geração de jovens é otimista em relação ao país, mas quer muito mais. Vivendo uma fase da vida em que o indivíduo processa de maneira intensa seus conflitos, decisões e sua inserção na vida social, os jovens estão cada vez mais atraídos por novas bandeiras. Tendo parte da agenda de inclusão social atendida pelos avanços dos últimos anos, ganham força as reivindicações ligadas à liberdade, autonomia e experimentação.

Parte importante desta juventude já não se enxerga no jeito “tradicional” de fazer política. Contando com poucos representantes nos espaços de poder e atenta às denúncias de corrupção, deseja mais do que ações pontuais contra malfeitos com a coisa pública. O anseio é por mudanças mais profundas, algo que um grande debate público sobre a reforma política – para além dos gabinetes dos beneficiados pelo atual modelo - poderia mobilizar.

Entre os próprios partidos políticos, são poucos os que levam o tema juventude a sério. Quando não são tratados como meros tarefeiros, a visão dominante e instrumental encara a juventude como “celeiro de quadros”, a serem formados para o futuro. A compreensão do jovem como sujeito político do presente, capaz de participar da renovação do projeto político dos partidos, permanece como um grande desafio.

Um partido como o PT, por exemplo, não entende porque tem quase 30% da preferência do eleitorado, mas perde apoio nas novas gerações. O fato é que para grande parte dos jovens, o partido já é visto como igual aos demais partidos tradicionais. A crescente institucionalização, o refluxo do debate ideológico e a ausência de discurso e diálogo com as novas redes da juventude reforçam este estigma.

Querendo ou não, os partidos políticos serão chamados a fazer esse debate nos próximos anos. Nas próximas disputas eleitorais, a mera estratégia de comparar os governos petistas com os governos tucanos, apesar de importante, não será suficiente. Aos jovens será fundamental que os partidos apresentem uma agenda de conquistas e mudanças para o futuro, já que muitos pela idade não vivenciaram com tanta nitidez o contraste entre um e outro modo de governar.

Ao ser fundado, o PT promoveu um grande encontro entre a geração de jovens que lutou contra a ditadura e a jovem classe operária presente nas mobilizações da década de 1970 e 1980. É hora do PT surpreender mais uma vez, apostando nas suas novas gerações e na afirmação de um projeto democrático e popular que ganhe corações e mentes da juventude.

Bruno Elias
 (@_brunoelias) é estudante de Serviço Social da Universidade de Brasília e Coordenador de Relações Internacionais da Juventude do PT

Nota da JPT sobre a aprovação do sistema de cotas no Ensino Superior Público



A Juventude do Partido dos Trabalhadores manifesta publicamente o seu contentamento pelo PLC 180/08 (Projeto de Lei da Câmara, número 180 do ano de 2008), aprovado no último dia 7 de agosto, que regulamenta o sistema de cotas no ensino superior público.

O projeto traz um sistema que destina no mínimo 50% das vagas nas universidades e institutos públicos federais a estudantes oriundos integralmente do ensino médio público e com baixa renda familiar, estabelecendo ainda o recorte racial de acordo com a proporcionalidade da população negra, indígena e parda em cada estado, de no mínimo 25% das vagas a estes estudantes, de acordo com os dados do último levantamento do IBGE, unindo assim critérios sociais e raciais.
As políticas de ações afirmativas, aprofundadas sob o governo do PT, visam superar as desigualdades históricas as quais uma grande parcela de nossa população, majoritariamente negra, está submetida. A garantia do acesso a bens e serviços públicos, ainda hegemonizados pelas elites, é fundamental para o processo de reparação. É importante lembrar que a escravidão colonial, que estruturou o desenvolvimento do capitalismo do nosso país, sequestrou e escravizou os povos negros, da mesma forma que dominou e oprimiu os povos indígenas, os afastando do exercício pleno da cidadania, não lhes dando qualquer oportunidade de acesso a educação formal, em especial o ingresso ao ensino superior.
O Partido dos Trabalhos tem como um dos seus pilares fundamentais a luta contra o racismo, as opressões e a construção de uma sociedade que alcance a igualdade racial, de gênero e social. Nesse sentido, compreendemos de forma estratégica a implementação emergencial do sistema de cotas na educação brasileira, combinando ações de reparo histórico ao nosso compromisso com a superação das desigualdades.
Seguiremos em luta!
O filho do pedreiro vai poder virar doutor” – Ex-Presidente Lula
Brasília, 09 de Agosto de 2012.
Juventude do Partido dos Trabalhadores

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

A Juventude de Campo Grande está morrendo?

A Juventude de Campo Grande está morrendo?





Campo Grande tem um número de habitante de aproximadamente 800 mil, dessa população 217 mil são jovens de 14 a 29 anos (Censo IBGE 2011). São 217 mil pessoas que convivem diariamente com a sensação de violência tão comum no município de Campo Grande e também em todo o Brasil. No mapa da violência mundial, o Brasil ocupa a terceira posição em questões de assassinatos de jovens, perdendo apenas para a Colômbia e a Venezuela, mostrando assim que os países latino-americanos são os grandes focos da violência mundial, chegando a ser 16 vezes maior que os países da Europa.
Segundo o Mapa da Violência 2011, Mato Grosso do Sul possui o município com as maiores taxas médias de homicídios de jovens, chegando a 107,2 (em 100 mil) o número de jovens mortos em Coronel Sapucaia, cidade que faz divisa com o Paraguai. Campo Grande possui a taxa de homicídios de jovens de 60,6 (em 100 mil), a taxa de suicídio é de 5,8 (em 100 mil) e as mortes de jovens em acidentes de trânsito alcança a taxa de 44,8 (em 100 mil). Esses números só tendem a crescer devido à deficiência do poder público em oferecer políticas públicas que atendam essa parcela da população.
A opinião popular e os meios de comunicação acabam colocando a figura do jovem de forma estereotipada.  É comum vermos a ligação da juventude com símbolos e expressões que o acusam de ser o causador de uma violência, que na verdade o próprio é vítima. A forma como a violência juvenil é apresentada pela mídia sempre enfoca a vítima, por exemplo, que morre assassinado, e este sendo referido como uma espécie de “mau elemento” deveria mesmo é morrer já que está fora dos padrões da sociedade. Dessa forma a violência acaba sendo transmitida como uma forma de espetáculo que atrai e dá audiência para quem a fornece.
O fato é que a juventude sempre torna-se a primeira e maior vítima de todo o tipo de exclusão. A vulnerabilidade social faz dos/as jovens, alvos do desemprego, gerando a marginalização e a exclusão da sociedade. Os/as jovens acabam por refletir a essa situação com comportamentos de delinquência juvenil, apatia política, inconformismo, revolta, uso de substâncias psicoativas, envolvimento em tráfico de drogas e até promiscuidade sexual. Os que mais sofrem algum tipo de violência, são os/as jovens pobres e esquecidos pelo poder público.
Não podemos nos calar diante de uma situação de violência tão alarmante. A violência em Campo Grande já tomou padrões assustadores que pouco são expostos nos debates políticos. Já passou da hora dos/as jovens de Campo Grande terem acesso às Políticas Públicas para a Juventude, à educação de qualidade, saúde, assistência social, segurança pública, espaços públicos de lazer, qualificação profissional e a expansão de atividades de esporte, cultura e lazer. A juventude merece ser reconhecida como sujeito de direitos.
A juventude quer viver, e não morrer, em Campo Grande. É nosso dever lutar por uma sociedade justa, igualitária, fraterna, onde nenhum jovem, nem ninguém, seja discriminado em razão de idade, etnia, raça, cor, sexo, estado civil, orientação sexual, atividade profissional, religião, convicção política, deficiência física, mental, sensorial, aparência pessoal, ou qualquer singularidade ou condição social. Acorda Campo Grande! Chega de Violência e Extermínio de Jovens!


Walkes Vargas
Psicólogo e Militante da Pastoral da Juventude
Juventude da Articulação de Esquerda - Campo Grande - MS

Mapa da Violência 2011 - Os jovens do Brasil


Uma radiografia das mortes violentas de nossos jovens

Como a violência tem levado à morte os jovens brasileiros nas capitais, Estados, grandes conglomerados urbanos e municípios?  Ajudar a encontrar resposta a essa pergunta é uma das propostas do Mapa da Violência 2011 – Os Jovens do Brasil, lançamento conjunto do Ministério da Justiça e do Instituto Sangari, braço social da Sangari.




sábado, 11 de agosto de 2012

12 de Agosto - Dia Internacional da Juventude

12 de agosto - Dia internacional da Juventude
Reconquistar A Une 
Juventude da Articulação de Esquerda - PT 
"Ou os estudantes se identificam com o destino do seu povo, com ele sofrendo a mesma luta, ou se dissociam do seu povo, e nesse caso, serão aliados daqueles que exploram o povo". Florestan Fernandes



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terça-feira, 24 de julho de 2012

O Esporte, os skatistas e as politicas públicas de juventude




O Esporte, os skatistas e as politicas públicas de juventude

A prática de esportes é tão importante para uma sociedade, que durante toda a história da humanidade tivemos várias modalidades que foram criadas e que continuam até os dias atuais. Nesta semana acompanhamos uma discussão que teve origem num artigo de opinião no qual os praticantes de skate - os skatistas - foram acusados de realizarem badernas na pista de skate no Parque Alvorada. Embora não tenhamos conhecimento sobre o que de fato ocorreu, temos convicção de que todo tipo de generalização provoca injustiças.

Independente de méritos nesta discussão, temos a convicção de que os esportes trazem benefícios para o corpo e para a mente, têm função social na convivência da juventude com sua comunidade, afastando-os das drogas e da criminalidade, trazendo valores da cultura popular e conscientizando socialmente toda a comunidade. A juventude que hoje no município tem poucas opções de lazer e poucos espaços adequados para a prática de esportes não deve ser acusada, por puro preconceito, por indivíduos que não entendem a diversidade de opiniões que a mesma demonstra. Esta juventude deve ser protagonista nas politicas públicas, propondo ideias e soluções para resolvermos os problemas sociais decorrentes da falta de políticas específicas para cada grupo social.

Hoje, com o protagonismo da juventude, conseguimos realizar em âmbito federal vários projetos para a juventude, como o ProJovem, as praças da juventude e também a criação do Conselho Nacional de Juventude (CONJUVE) e a Secretaria Nacional de Juventude (SNJ), responsáveis para articular as políticas públicas de juventude.

A juventude e as novas gerações são cada vez mais reconhecidas como uma parcela da população fundamental para o processo de desenvolvimento de qualquer nação. Prova disso é que a ONU elegeu em 2010 como o Ano Internacional da Juventude, com o objetivo de encorajar o diálogo e a compreensão entre gerações e estimular os jovens a promoverem o progresso.

Sendo assim, é de fundamental importância que o município desenvolva debates e fóruns específicos, estimulando os jovens a propor politicas públicas, que atendam aos anseios dessas juventudes e de toda comunidade douradense. Os praticantes do skate, também devem se organizar e propor para o legislativo politicas especifica para este esporte e para que este possa ser valorizado perante a comunidade douradense, eliminando preconceitos e repressão por parte do poder publico municipal.

Acreditando que os jovens devem ser protagonistas de sua própria história, temos convicção que a juventude deve propor ações que contribua com a diminuição da desigualdade, que garanta justiça social e um ambiente ecologicamente equilibrado. Enquanto houver a desigualdade, iremos criticar o sistema que vivemos, para que possamos transforma-lo.

Juventude da Articulação de Esquerda – JAE/Dourados-MS
Tendência interna do Partido dos Trabalhadores - PT

sábado, 21 de julho de 2012

quarta-feira, 20 de junho de 2012

VIII Conferência Nacional da Juventude da AE - segunda etapa


VIII Conferência Nacional da Juventude da AE
Natal, 13 a 15 de julho de 2012



1.  A VIII Conferência de Juventude da Articulação de Esquerda se realizará em Natal, entre os dias 13 e 15 de julho, na sequência da 9ª Jornada Nacional de Formação da AE, e terá como pauta: a) conjuntura; b) tática, estratégia e organização da JAE; c) JAE: concepção e funcionamento; d) Juventude do PT.

2. Este é um momento decisivo para traçarmos as resoluções políticas, orientações e diretivas de atuação que capacitem a nossa organização a dialogar com a juventude petista e com o conjunto da juventude trabalhadora brasileira. Nesta conferência definiremos a política que nos permitirá aprofundar nossa influência sobre os rumos da JPT e sobre as lutas sociais da juventude.

3. É hora de aprimorar nossas formulações, ter mais precisão em nossas análises, difundir nossa opinião, dar mais coesão à nossa organização interna e potencializar nossa ação política. Disso depende a nossa trajetória para os próximos anos.

Texto-base da 2ª etapa da VIII Conferência Nacional da JAE